Depois de um disco que soava como um amontoado de singles, El Camino (2011), o Black Keys voltou a criar sem amarras. O resultado disso é o excelente Turn Blue, disco que enfim chega ao Brasil através da gravadora Warner Music.
Psicodélico e melancólico, o trabalho extravasa a dor sentida pelo vocalista Dan Auerbach ao longo de 45 minutos de riffs, efeitos e teclados. O grupo voltou a trabalhar com o produtor Danger Mouse, com quem eles ganharam fama mundial ao criar o álbum Brothers (2010) e deixaram de ser um duo de barbudos indies e nerds para se tornarem um duo de nerds mainstream – as barbas se foram no meio deste processo, enquanto os gramofones do Grammy parecem chegar aos montes.
A banda de esquisitões que unia garage rock e blues – e era mais lembrada pela semelhança de formação com o White Stripes, com guitarra e bateria – cresceu assustadoramente nos últimos anos. E isso se refletiu na vida pessoal dos próprios integrantes. Dan Auerbach (voz e guitarra) e Patrick Carney (bateria) viveram as mazelas do divórcio, encararam os respectivos relacionamentos chegando ao fim, mas seguiram em frente e transformaram tudo isso em Turn Blue.
A popularidade da dupla de Ohio, que se mudou para Nashville há alguns anos, cresceu tanto que a única passagem do grupo pelo Brasil, já em 2013, foi ocupando o posto de maior atração da segunda noite do festival Lollapalooza Brasil, tocando para um gigantesco público que se aglomerou no Jockey Club, em São Paulo. Com o novo disco debaixo do braço – e aliviado por colocar todas as emoções ruins para fora, Dan Auerbach conversou com exclusividade com a Rolling Stone Brasil sobre como se deu o processo de gravação do álbum e os planos para voltar ao Brasil.
É bem claro para mim que vocês se tornaram gigantescos de uma forma repentina e bastante assustadora. Quando vocês perceberam que isso aconteceu? Quando notaram que haviam se tornado mainstream?
A banda de esquisitões que unia garage rock e blues – e era mais lembrada pela semelhança de formação com o White Stripes, com guitarra e bateria – cresceu assustadoramente nos últimos anos. E isso se refletiu na vida pessoal dos próprios integrantes. Dan Auerbach (voz e guitarra) e Patrick Carney (bateria) viveram as mazelas do divórcio, encararam os respectivos relacionamentos chegando ao fim, mas seguiram em frente e transformaram tudo isso em Turn Blue.
A popularidade da dupla de Ohio, que se mudou para Nashville há alguns anos, cresceu tanto que a única passagem do grupo pelo Brasil, já em 2013, foi ocupando o posto de maior atração da segunda noite do festival Lollapalooza Brasil, tocando para um gigantesco público que se aglomerou no Jockey Club, em São Paulo. Com o novo disco debaixo do braço – e aliviado por colocar todas as emoções ruins para fora, Dan Auerbach conversou com exclusividade com a Rolling Stone Brasil sobre como se deu o processo de gravação do álbum e os planos para voltar ao Brasil.
É bem claro para mim que vocês se tornaram gigantescos de uma forma repentina e bastante assustadora. Quando vocês perceberam que isso aconteceu? Quando notaram que haviam se tornado mainstream?
Bom, eu acho que isso aconteceu quando ouvimos “Tighten Up” na rádio. Era do disco Brothers e, cara, foi a primeira vez que ouvimos uma música nossa tocando na rádio. Entende isso? Já era o nosso sexto disco. Isso foi insano.
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