Desde que o Pixies se reuniu, e com a formação original, em 2004, os fãs clamavam para que o grupo, hoje reconhecido como pioneiro da música alternativa, apresentasse músicas novas.
Pois foi só em 2012 que as gravações saíram e as músicas novas começaram a ser lançada em EPs, a partir do ano passado. Agora o grupo, que se apresenta no Lollapalooza no domingo, dia 6, está prestes a lançar o álbum “Indie Cindy” (saiba mais), o primeiro em 23 anos, que reúne essas composições.
Quem explica a demora é o baterista David Lovering, em entrevista publicada na edição de hoje (2/4) de “O Globo”. “A única razão de não termos gravado antes é que estávamos muito ocupados, excursionando, com as pessoas querendo nos ver”, justifica. “Quando tomamos a decisão de gravar, foi algo sério. Supostamente, nós temos um legado. Tínhamos que ter as canções certas, e levou quatro anos até isso de fato acontecer. Mas quando entramos no estúdio foi igualzinho a antes. Sabíamos o que fazer, tive dois anos para aprender a tocar as músicas”, completa.
Lovering também fala da recente troca e baixistas na banda, e enfim revela quem gravou as músicas novas. “Kim (Deal, da formação original) gravou umas cinco músicas. Por sorte, tínhamos um amigo chamado Simon Archer, que tocou com PJ Harvey e The Fall, e que estava em Manchester, não muito longe de onde estávamos gravando. Ele aprendeu as músicas restantes e gravou”, explica o baterista. “Tudo o que eu sabia era tocar com Kim. Mas agora tem a Paz (Lenchantin, nova baixista), que é A baixista, e por isso está até me fazendo tocar melhor”, completa.
0 comentários:
Postar um comentário